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A vida em 10 lições

As vozes me disseram para escolher, no meio daquele monte de revistas que tem nas salas de espera de consultórios em geral, justo aquele jornal. E nao é que fui muito, muito tocada por várias coisas que vi nele? Este texto, especialmente (tem outros dois: um sobre como a indiferença mata, e outro sobre a Regra Essencial de algumas religiões. todos eles sao assuntos daqui). Este de agora é supostamente de autoria de Twyla Nitsch, anciã da tribo iroquês (?).

A VIDA EM 10 LIÇÕES

1. Você vai receber um corpo.
Você poderá gostar dele ou detestá-lo, mas ele será seu por todo o período da sua vida.

2. Você vai aprender lições.
Você está matriculado em período integral numa escola chamada Vida. A cada dia, neste escola, você terá a oportunidade de aprender lições. Você poderá apreciar as lições os achá-las estúpidas e irrelevantes.

3. Não existem erros, apenas lições e consequencias.
O crescimento é um processo de tentativa e erro: experimentação. Os experimentos que “não deram certo” so tão parte do processo quanto os que “funcionaram”. Lições de moral não ajudam. Julgar tambem não. Apenas faça o melhor que puder.

4. Cada lição é repetida até que seja aprendida.
Cada lição será apresentada a você em várias formas, até que a tenham aprendido. Quando a tiver aprendido, podera passar para a próxima lição.

5. O aprendizado não termina nunca.
Não há nenhuma parte da vida que não contenha suas lições. Se você está vivo, existem lições a serem aprendidas.

6. “Lá” não é melhor que “aqui”.
Quando seu “lá” tiver se transformado num “aqui”, você simplesmente verá um nova “lá”, que novamente parecerá melhor do que “aqui”.

7.Os outros são meros espelhos seus.
Você não pode amar nem odiar algo em outra pessoa a menos que isso reflita algo que vc ama ou odeia em si mesmo.

8. O que você faz da sua vida é decisão sua.
Você tem todos os instrumentos e recursos de que precisa. O que voce faz com ele é com voce. A escolha é sua.

9. Você sempre consegue o que quer.

Você e seu subconsciente determinam quais energias, experiências e pessoas você atrai. Assim, o único jeito certeiro de saber o que você quer é ver o que vc tem. Não existem vitimas, apenas estudantes.

10. Sua resposta esta dentro de você.
As respostas às questões da Vida estão dentro de você. Tudo que você precisa fazer é olhar, ouvir e confiar.

Por fim, você esquecerá isso tudo. Mas você pode lembrar sempre que quiser. A experiência é uma professora muito severa, pois primeiro ela aplica a prova, e somente depois vem a lição.

A sua vida, as suas ações, o que vc faz e pratica, em casa e no trabalho, em todas e quaisquer situações e papéis, seguem estes princípios?

Lotus Bem-Estar n. 267, abril 2011.

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A Arte de Amar (II)

Ja falei deste livro aqui. Gosto muito, muito mesmo. Ja dei de presente pra vari@s querid@s, e nao acho que alguem tenha sido tao  tocad@ como eu. A onda  socio-psicanalitica em que estive, misturada com umas pitadas de filosofia alema, me ensinaram muito sobre o Processo. Nao o meu processo em particular, mas sobre o processo pelo qual todos nos passamos, e que cada uma lida a sua maneira.

Voltando ao livro, aqui vao algumas partes que destaquei junto com O Amor eh filho da liberdade, nunca da dominacao, embora soh tenha publicado esta na epoca. Nao lembro pq. Talvez, naquele momento, ela tenha batido mais que as outras, mas todas sao otimas:

Nao ha aplauso que saia de uma palma sem a ajuda de outra mao.


A maior parte das pessoas ve no problema do amor, em primeiro lugar, o problema de ser amado, e nao da propria capacidade de amar.

 

O amor eh uma atividade, enao um afeto passivo; eh um “erguimento”, e nao uma “queda”.

 

Cuidado, responsabilidade, respeito e conhecimento sao mutuamente interdependentes. Consituem uma sindrome de atitudes que vamos encontrar na pessoa amadurecida, isto eh, na pessoa que desenvolve produtivamente seus proprios poderes, que soh quer ter aquilo por que trabalhou, que abandonou os sonhos narcistas de onisciencia e onipotencia, que adquiriu humildade alicercada na forca intima somente dada pela genuina atividade produtiva.

 

O amor, nao eh, primacilamente, uma relacao para com uma pessoa especifica; eh uma atitude, uma orientacao de carater, que determina a relacao de alguem para com o mundo como um todo, e nao para com um “objeto” de amor. Se uma pessoa ama apenas a uma outra pessoa e eh indiferente ao resto dos seus semelhantes, seu amor nao eh amor, mas um afeto simbiotico, um egoismo ampliado. Contudo, a maioria cre que o amor eh constituido pelo objeto, e nao pela faculdade. De fato, acredita-se mesmo que a prova da intensidade do amor esta em nao amar ninguem alem da pessoa “amada”.

 

A principal tarefa na vida de um homem eh a de dar nascimento a si proprio.

A principal missao do homem na vida eh dar luz a si mesmo, e tornar-se aquilo que ele eh potencialmente.

A ansia de poder nao eh originada da forca, mas da fraqueza.

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Outro comeco

As vozes me fizeram recuperar coisas que escrevi no caderninho! Sim, aquele de quando as vozes comecaram a me dizer coisas particulares. Entendo bem melhor agora! I can see clearly now…

O que eu escrevi ainda em 2009 me tocou fundo, e eh muito bom me reconhecer aqui. Juntando as pecas, o panorava fica mais compreensivo (e compreensivel). Tudo tem sentido

O texto que compartilho agora foi escrito em 02/10/09: ser mae pode ser libertario. Tudo a ver com sentimentos que nao sao os mesmos de agora, mas tiveram sua parte no Processo

Enfim, “ser mae pode ser libertario quando a gente aprende a ser conhecer, aprende a conhecer nossos valores, principios e limites. Quando a gente se dedica a repassa-los com amor e respeito. Quando a gente se livra das amarras que nos aprisionam a estereotipos que so funcionam no mundo ideal. Quando a gente se livra da obrigacao de ser como se deve ser e comeca a sentir prazer em ser como se eh. Quando a gente aprende a ouvir nossa propria voz e a reconhecer a saberia que ha nela.  Quando a gente adquire forca que nos permite ser flexivel o bastante para adaptar nossas expectativas as circunstancias. E quando a gente nao sente mais culpa por isso (e se der para sentir orgulho e seguranca, melhor ainda!)

Quando a gente resolve ensinar a uma pessoa o que realmente acreditamos, ainda que nao seja necessariamente o certo. E quando estamos dispostos a tambem aprender com ela.

Quando a gente compreende que o certo nao existe, e que ha varios caminhos para um mesmo destino. Quando a gente comeca a acreditar na maneira como fazemos e quando fica claro que vai dar tudo certo.

Quando a gente percebe que estar o que a gente sente, contagia, e que estar em paz so traz coisas boas.

Quando a gente aprende a ouvir mais as nossas vozes que as vozes dos outros. Quando a gente se da conta que os melhores especialistas nao sabem como eh a vida dentro da sua casa, nem onde seu calo aperta.

Quando a gente comeca a dormir a noite toda.

Quando a gente consegue afastar os urubus sem perder a elegancia”.

Escrevi ha uma ano e meio, dois. Agora, o distanciamento me permite ver que o que pode fazer o fato de ser mae libertario ou nao sao na verdade, atitudes. Tracos de carater, aquele tipo de atitude que revela sua posicao e sua postura, a maneira como vc se relaciona com o mundo. Precisei gerar uma vida para entender. E aqui estou, no olho do furacao, no epicentro do terremoto. Certa de que depois da tempestade, vem um bright, bright day. E de que a verdade é como água: sua forca sutil, eventualmente brota, e ela é essencial para a Vida. A música de hoje diz que apesar de tudo existe, uma fonte de água pura, e quem beber daquela água nao terá mais amargura.

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Simbora pro sol! O calor é legal!

Hit the Road, Jack!

O seu problema não está em mim…

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Ao Mestre com Carinho

Passou em branco o Dia do Professor, 15 de outubro, mas eu não me esqueci da data não. Eu queria encontrar uma música bem específica, e acabei descobrindo como é dificil baixar um som dos Abelhudos. O melhor que encontrei foi um play back deles num Xou da Xuxa, algo bem anos 80.

Então, um muito obrigada a todos que dão ou um dia deram ouvidos às vozes do meu cabôco que quer aprender.

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A Arte de Amar

As vozes disseram pra eu reler um livro que eu adoro: A Arte de Amar, do Erich Fromm.

Desde que fiz na faculdade uma disciplina chamada Tópicos Especiais em Sociologia: Teoria Crítica, me interesso pelos estudos freudo-marxistas e a Escola de Frankfurt.

Muito do que me fez retomar essa leitura foi uma fraseque não sai da minha cabeça: “O amor é filho da liberdade, nunca da dominação”. Acho que tem tudo a ver com as liber coisas que as vozes sempre me dizem.

Agora estou numa onda super sócio-psicanalítica.

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Escrito no caderninho há uns dias

Então, como eu já disse algumas vezes, as vozes nunca pararam de me dizer coisas. Estive sumida porque aos poucos, os recados das vozes foram ficando cada vez mais particulares. Neuras de mãe de primeira viagem.

Mas por acaso, no começo do mês foi aniversário de uma amiga querida, e eu queria dar um presente especial para ela. Uma pessoa que também tem vozes ativas e também se organiza escrevendo.

Sabendo que ela gosta e “papelaria”, e considerando que se minhas vozes dizem coisas impublicáveis, as dela também hão de mexer lá no fundo, escolhi um lindo caderninho feito a mão pela Simony Ohler, a Maria Papel (www.mariapapel.com.br). Sorte da amiga querida que pedi dois, achei tããão lindo!

Inaugurei o meu lembrando de uma coisa que já me ocorreu e foi bom. Escrevi umas mal traçadas linhas sobre como ser mãe pode ser uma experiência libertária e até libertadora. As vozes já tinham me dito isso, inclusive percebi que isso de liber… é um tema recorrente por aqui, mas nunca tinha parado para desenvolver essa idéia. O caderninho lindo e a escrita à mão me inspiraram. Começou tudo de novo!

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Música de hoje: Ainda lembro

Porque as vozes não me deixam esquecer que mesmo triste eu estava feliz.

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Música para os nossos ouvidos!

As vozes disseram pra eu aproveitar que o dólar tá barato e deixar de mão de vaquice! Resolvi pagar 19 dólares por um upgrade no blog – um bom recomeço! Assim, posso colocar as músicas que tanto me inspiram. Já comecei, mas percebi que não tenho nos meus arquivos algumas que indiquei. Logo logo estarão todas aqui. Divirtam-se!

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As vozes voltaram

As vozes parecem caladas ultimamente, mas não, elas só mudaram de assunto. Elas continuam me dizendo muuuiita coisa, talvez até mais do que antes. Realmente pensei as vozes estivessem num período baixa atividade, mas descobri na verdade, eu vinha dando tanta atenção às vozes externas que as que moram na minha cabeça não têm tido vez. Elas continuam sim se manifestando, e muitas vezes, divergem entre si.

Cada dia, é uma montanha-russa de emoções. Hoje eu posso falar (ou escrever, no caso), porque já estou vendo outras formas de ver, e a montanha-russa não está mais tão cheia de loopings. Começo a perceber todas as transformações que estou vivendo com um certo distanciamento: eu me assisto ficar mais tranquila e segura a cada dia! Ainda assim, numa mesma página do calendário posso achar que ser mãe é a melhor coisa, e que finalmente entendo o que estou fazendo aqui, e mais tarde, não acreditar que me deixei entrar nessa furada, ainda mais sabendo que é pra sempre e não tem como desistir.  Talvez por isso, eu tenha começado um ou outro post que acabei não terminando, até porque depois de um tempo, coisas que ouvi ou senti e que me angustiaram já perderam o sentido, e sentimentos de meia hora atrás já me parecem muito alheios.

Comecei, por exemplo, a escrever sobre a primeira situação social com o bebê. Aniversário de dois aninhos do primo dela. Se por um lado foi ótimo sair de casa, por outro eu estava morrendo de agonia, inclusive – e talvez até principalmente – das pessoas. Uma desconhecida me perguntou se eu estava grávida (não, porra! já pari! Você jura que não dá pra perceber? E vc é quem mesmo????) e apesar de até então eu estar me sentindo super bem, e até já ter diminuido um tamanho da cinta pós-parto já naquela altura, me senti no mínimo decadente.  Outra estranha falou, de brincadeira, é claro, que eu era uma mãe desnaturada (!?).  Quando ela me perguntou quantos dias tinha o bebê, eu precisei fazer conta e fiquei meio na dúvida, e isso fez de mim uma má-mãe, pq segundo ela, “que tipo de mãe não sabe há quantos dias tem seu bebezinho?”.  Tudo num tom amistoso, cheio de sorrisos, na melhor forma que a figura encontrou para ser simpática. Nem consegui esboçar qualquer reação, fiquei arrasada (e ela percebeu). Mesmo com toda a minha energia concentrada em torno de manter a menininha bem alimentada, saudável, limpa, segura e bem cuidada, não pude deixar de ouvir aquela voz me julgando e me dizendo que falhei. Hoje, veria este tipo de incidente de outra forma.

Poucos dias depois deste evento, numa terça de aniversário da querida Régis, comecei este post, bem interessante, e por sinal, ainda atual. Ele dizia que “as vozes quase me enlouqueceram nos últimos meses, tanto que tomei chá de sumiço, me escondi na caverninha e só agora estou saindo da toca. Uma coisa uqe elas vem me ensinando, no entanto, é que ser mãe pode ser um bocado opressor, mas não precisa. Cada dia, um novo aprendizado, a cada aprendizado novo pode ser um tanto libertário, no sentido de que me afasta dos mitos e estereótipos que as vozes enfiaram na minha cabeça.

Estive pensando no significado de ‘sair da toca’ e vi um sentido muito simbólico, porque realmente depois de parir a gente fica meio animal.” Bacana esse textinho. Era um dia em que eu tava vendo sentido nas coisas.